sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Terapias Narrativas

Na sequência do que falamos no curso para internos/as, sobre as Terapias Narrativas e mais em concreto sobre o Michael White , deixo-vos o link do Adelaide Narrative Therapy Centre    

http://www.narrativepractices.com.au/.


Post by Beta

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Representação: As várias Máscaras do EGO

"(...) Quando não desempenhamos papéis, isto significa que não existe qualquer identidade (ego) envolvida nas acções. Não há interesses paralelos. Por conseguinte, as nossas acções detêm um poder muito maior. Estamos completamente centrados na situação. Tornamo-los unos com ela. Não tentamos ser alguém em especial. Somos mais poderosos e mais eficazes quando somos nós próprios. Mas não devemos procurar ser nós próprios, isso é outro papel. (…) Sempre que procuramos ser isto ou aquilo, estamos a representar um papel.

«Sê tu próprio» é um bom conselho, mas pode ser mal interpretado. A mente pode intervir de imediato e dizer «vamos lá ver, como posso ser eu próprio?» é uma pergunta errada. Está implicito que temos que fazer alguma coisas para sermos nós próprios.

Temos é de deixar de acrescentar acessórios desnecessários a quem já somos. «Mas eu não sei quem sou. Não sei o que significa ser eu próprio». Se se sentir totalmente à vontade com o facto de não saber quem é, aquilo que sobra é quem você é.

Deixe de tentar definir-se – preante si próprio ou perante os outros. Isso não significa que vai morrer, mas que renascerá. Ao defini-lo estão a limitar-se a si próprios, e isso é um problema deles. Sempre que interage com as pessoas, não esteja presente principalmente como função ou um papel, mas com um campo de acção da Presença Consciente!

"Um Novo Mundo. Despertar para a essência da vida" 
Eckhart Tolle

Post by Anica

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

CTFIS no I Congresso Nacional da Ordem dos Psicólogos

Olá família CTFIS e restantes visitantes, tenho orgulho em vos informar que o nosso Centro vai estar representado no I Congresso Nacional a Ordem dos Psicólogos, que se realizará de dia 18 a 21 de Abril de 2012.

Esta representação será feita através do PEF, com uma apresentaçao em Vídeo e Pecha-Kucha (um formato dinâmico e diferente), intitulada "Ponto de Encontro Familiar: um novo espaço relacional para filhos e pais separados..." e os responsáveis sãoo psicólogos que trabalham no PEF: Carolina Teves, Maria José Correia e Miguel Brum.

Será sem dúvida uma boa oportunidade para divulgar o PEF e o CTFIS além fronteiras açorianas.

Aproveito para deixar também o link do site deste tipo de vídeos para quem quiser consulta: www.pecha-kucha.org

Post by: Carolina Teves

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Narrativas de Pessoa

Depois do último módulo de formação sobre as terapias narrativas deparei-me com este poema de Fernando Pessoa, que parece ter-se vestido de um novo sentido para mim depois de tanto termos pensado (e falado) sobre possibilidades e realidade. Ao lê-lo, pareceu-me claro que se houve pessoa que conhecia o verdadeiro sentido destas palavras, foi Pessoa.

De quem é o olhar

Que espreita por meus olhos?

Quando penso que vejo,

Quem continua vendo

Enquanto estou pensando?

Por que caminhos seguem,

Não meus tristes passos,

Mas a realidade

De eu ter passos comigo?



Às vezes, na penumbra

Do meu quarto, quando eu

Para mim próprio mesmo

Em alma mal existo,

Toma um outro sentido

Em mim o Universo –

É uma nódoa esbatida

De eu ser consciente sobre

Minha ideia das coisas.



Se acenderem as velas

E não houver apenas

A vaga luz de fora –

Não sei que candeeiro

Acesso onde na rua –

Terei foscos desejos

De nunca haver mais nada

No Universo e na Vida

De que o obscuro momento

Que é a minha vida agora:



Um momento afluente

Dum rio sempre a ir

Esquecer-se de ser,

Espaço misterioso

Entre espaços desertos

Cujo sentido é nulo

E sem ser nada a nada



E assim a hora passa

Metafisicamente.

 

Post by: Xana

Intuição

"A intuição é a faculdade que permite aceder a uma sabedoria íntima, real e essencial, adveniente do contacto directo com o âmago, com a realidade, com a natureza íntima dos seres e dos fenómenos. Tal só pode ser concomitante da vivência de um Amor inegoísta, forte, lúcido e que não se confina à própria pessoa e ao que lhe está próximo; de um Amor transpessoal, vigoroso, desinteressado, e dirigido ao Todo em cada uma das suas partes.
A intuição representa a fonte do verdadeiro discernimento entre o Bem e o Mal, entre a Verdade e o Erro, entre o Certo e o Incorrecto, e a possibilidade de uma sabedoria real e transtemporal (distinta de um conhecimento superficial e baseado na sempre mutável ilusão sensorial). Ela implica um prévio e diligente desenvolvimento mental, pelo menos para que possa tornar-se confiável e relativamente frequente. No entanto, a simples actividade analítica e de coligação de factos, própria do intelecto, não propicia essa clareza exacta, esse conhecimento certeiro e fulgurante, essa penetração na realidade essencial do Universo, essa luminosa consciência espiritual, essa compreensão unificadora e abarcante próprios da Intuição.
A intuição é o traço de união entre o pessoal e o universal, o diverso e o uno, a matéria e o espírito; é o entendimento que é beleza e que é ciência, que é certeza e que é criatividade, que é poder e que é serenidade, que é permanência e que é descoberta.
É ela a força do pioneiro, a inspiração do génio, a fulgurância do criador: na Arte como na Ciência, na Religião como na Filosofia, na Política como em qualquer outro domínio em que o esforço de conhecimento, de progresso, de criatividade, de aperfeiçoamento e de serviço ao bem geral possa ter lugar. Uma enorme lista dos maiores vultos da História da Humanidade deixou expressamente afirmado que a intuição foi a luz fulgurante que lhes abriu o caminho para o mais importante das suas obras.
Face ao exposto, compreende-se que a verdadeira Intuição constitua algo de ainda relativamente raro na Humanidade, sendo lamentável que se vulgarize a referência a esse vivido quando estão somente em causa premonições, pressentimentos, instintos, “sensações muito fortes”. Chegar a ser realmente intuitivo é o resultado de um longo e persistente esforço evolutivo, que pressupõe um grande desenvolvimento mental prévio - não apenas nos seus níveis de concretude mas também nos mais subtis. A Natureza não opera por saltos e não se passa directa e consistentemente da emoção pessoal para o Amor-Sabedoria transpessoal (Intuição) sem que esteja bem consolidado o grau intermédio - ou seja, o Mental".
JMA, Biosofia nº 14

Post by: Eneida

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Nova "fornada"de técnicas rumo à Terapia Familiar


No dia 13 de Fevereiro arranca o grupo de Supervisão da SPTF em Lisboa, do qual duas técnicas do CTFIS farão parte. As supervisoras são as Dras. Emília Ressano García e Elisabete Ferreira.

Prometemos levar o melhor que se faz nos Açores (Bolo lêvedo, Chá da Gorreana, Pimenta da Terra e Queijo de São Miguel...), e esperamos trazer: conhecimentos, novas experiências e sabores (Pastelinhos de Belém)

JoanaB & Natalia